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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Chicabana, Deixe de Brincadeira e The Frois na abertura do Cirquinho dia 06

Na próxima quinta-feira (06) começa a programação 2011 do Circuito Skol de Verão no Cirquinho, em Pirangi. São cinco anos de sucesso no verão do litoral sul. Para animar a noite, sobem ao palco as bandas Chicabana, Deixe de Brincadeira e The Frois, a partir das 21h. Durante todas as quintas-feiras de janeiro, as melhores atrações passarão por lá. A programação se estende até o dia 27/01.

Programação: 06.01
Chicabana
Deixe de Brincadeira
The Frois

13.01
Amigos Sertanejos
Forró da Pegação
Forró da Curtição

20.01
Cavaleiros do Forró
Dorgival Dantas
Sirano e Sirino

27.01
Mastruz com Leite
Cavalo de Pau
Forró Salgado

 
Serviço:
Circuito Skol de Verão – Circo da Folia e Cirquinho
Vendas: Botton Midway e Natal Shopping
Valor dos ingressos: Circo da Folia – 1º lote R$ 40 pista (meia) e R$ 70 área vip / Cirquinho 1º lote – R$ 25 pista
Informações: www.carnatal.com.br
Twitter oficial: @carnatal, @circodafolia @cirquinho

Tecnologia: "Não quero ser #Psicólogo de robô"

Estava vendo no Fantástico deste domingo uma série que fala sobre os avanços da tecnologia, da robótica e da nanotecnologia. No episódio foram mostrados várias novidades. Um carro que dispensa motoristas, da itália,  reconstituição de materiais ósseos, novos braços e pernas mecânicas e eletrônicas sensíveis, entre outros. 

O que mais me chamou atenção, ou não, foi um robô que o cientista japonês Hiroshi Ishiguro criou e pelo qual tem o objetivo de simplesmente imitar o ser humano até nos sentimentos. As características "físicas" são semelhantes às nossas, mas, ainda com imperfeições, velocidade de movimento comprometido e tipicamente robótico.

Entretanto, fiquei imaginando o que levaria um ser humano a criar um robô com nossas características. Arrisquei, em uma inferência mental,  que estaríamos ficando tão sozinhos e sem realmente nos comunicar que estaríamo preferindo ter uma companhia que obedeça nossos comandos e que tenha sentimentos?

Será que estamos desistindo da nossa espécie e enveredando por um caminho autodestruidor da nossa subjetividade e de tudo o que consideramos como Ser Humano?

Será que nossa evolução tecnológica servirá para nossa própria espécie? ou seremos substituídos?

Brinquei, ao assistir ao programa, que o mesmo cientista que criou a "maravilhosa máquina de sentimento" poderia ser demitido quando essa tomasse seu lugar, pois a "máquina humana" em comparação ao robô, com cálculos e pensamentos rápidos, ficaria obsoleta e morreria sozinha, sem procriar e deixaria a criatura tomar o espaço do criador.

Poderíamos, ao invés de robôs, estar buscando melhorias para nosso bem estar. Nossa saúde biopsicossocial, hoje, está comprometida pela concorrência humana e pelo modo e estilo de vida pelo qual vivemos.

Se estivéssemos focados em um autodesenvolvimento arrisco que seríamos, sem dúvida, máquinas de calcular fabulosas, porém não apenas com essa função, mas devido ao fato de sermos subjetivos, emocionados, emocionantes e simplesmente faríamos cálculos dos abraços, dos beijos, dos encontros, dos apertos de mão, das vezes que nos comunicamos, dos aniversários, dos anos de convivência, da vida.

Para se ter uma idéia, li na Veja que o antropólogo americano John Hawks, em estudo publicado na revista Discover,  descobriu que nosso cérebro diminuiu de tamanho, equivalente a uma bola de tênis, durante os últimos 20.000 anos. Porém, não houve, segundo o estudo, prejuízo de nossa inteligência.

Isso nos leva a crer na existência de uma capacidade surpreendente no cérebro que não é condicionada pelo tamanho do mesmo e dessa forma poderíamos canalizar os pensamento de tal maneira a descobrir um mundo totalmente novo sem a necessidade de robôs., batendo vários "recordes" por essa capacidade.

Eu não desejaria, em hipótese alguma, no pensamento e no paradigma que vivemos hoje, ser um psicólogo de um robô. Prefiro continuar conversando com pessoas que possuem diferenças, defeitos e qualidades, depressões, ansiedades, para que eles consigam, caso desejem, a resiliência subjetiva  e natural do ser humano e não apenas apertem em um botão e fiquem felizes.


Felicidade não é isso, mas é um tema para um outro pensamento meu.

Fica o alerta!

P.S. O uso do "#" em Psicólogo, no título desta postagem, é uma tag no Twitter.