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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fim de mês com Emílio Santiago no Teatro Riachuelo (30/04)

Como escreveu o crítico Sérgio Cabral : “Finalmente, um cantor que canta .” E se torna uma unanimidade de público e crítica, nacional e internacionalmente.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1946, formou-se em Direito, instado por seus pais, pela Faculdade Nacional de Direito. Mas a música falou mais alto. Em casa, seu ouvido apurado selecionava o que havia de melhor na época, na voz dos cantores Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva, entre outros. Depois, João Gilberto e a bossa nova conquistam de vez o jovem bacharel.

Seus amigos o incentivavam a participar dos festivais que então fervilhavam e Emílio foi vencedor na maioria deles. Participou também de um programa de grande audiência e prestígio : “A Grande Chance”, apresentado por Flávio Cavalcanti, conquistando a todos com sua voz grave e a suavidade de sua interpretação. Daí para o primeiro disco foi um pulo : gravou “ Transas de Amor”, um compacto para a Polydor, gravadora que o contratou e onde gravou 11 discos. Nesse ínterim, gravou para a CID seu primeiro disco, produzido por Durval Ferreira, que foi o passaporte para sua projeção nacional.