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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Portadora de pneumopatia terá tratamento gratuito em Pau dos Ferros

De acordo com informações do TJ, uma portadora de pneumopatia ganhou uma ação judicial em Pau dos Ferros que determina que o Estado do Rio Grande do Norte, através da sua Secretaria de Saúde, bem como, o Município de pau dos Ferros, lhe forneçam, enquanto perdurar a indicação médica, as substâncias pleiteadas por ela nos autos processuais. A sentença é da juíza Ana Orgette de Souza Fernandes Vieira, da 1ª Vara Cível daquela Comarca.

Na ação, a autora, foi representada por sua mãe e por uma Defensora Pública, afirmou que é portadora de Pneumopatia Crônica e para o tratamento específico dessa doença, é necessário que a ela faça o devido tratamento, com os seguintes medicamentos: Fluimicil 500mg, Aerolin Spray 300mg, Cloreto de Sódio e Água Destilada. Porém, ela alega que é pobre e que não tem condições de custear esse tratamento, que impõe um gasto mensal de R$ 291,13.

Ao analisar o caso, a magistrada observou que a autora demonstrou que padece de Pneumopatia Crônica, precisando da medicação descrita nos autos. Essa doença se não controlada poderá acarretar para a paciente sequelas irreparáveis, existindo ainda probabilidade de causar sua morte, se não tratada a tempo e da forma adequada. 

Para a juíza, na há dúvidas, portanto, que a medicação requerida está relacionada à manutenção da vida da autora. A paciente tem como renda apenas quantia oriunda do salário de sua mãe, e a medicação iria lhe custar o valor mensal de R$ 291,13, impondo a conclusão de que a parte autora não tem condições de arcar com esse custeio sem prejuízo de seu próprio sustento.

A magistrada salientou que não se trata de medicação de altíssimo custo, cuja concessão pudesse ensejar dúvidas quanto à capacidade do Estado ou Município em suportar as prestações previstas por sua gestão administrativa. 

(Processo 0000052-82.2010.8.20.0108 (108.10.000052-1))

Conheça algumas causas da depressão

A depressão não tem hora nem lugar para aparecer. Pode surgir em qualquer pessoa independente do sexo, idade, condição social ou econômica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 2030 a depressão será a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.
Porém, apesar disso, já é sabido pela ciência que alguns fatores podem facilitar o aparecimento dessa patologia. Veja aqui os gatilhos mais comuns da depressão e saiba evita-los ou trata-los para fugir dessa doença.

Neurotransmissores alterados
Pessoas com taxas muito alteradas de determinados neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, tem mais chances de sofrer depressão. Segundo o psiquiatra do Hospital Santa Cruz Edson Hirata, isso acontece justamente por que a doença se desenvolve por conta da falta desses neurotransmissores, que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios na área do cérebro responsável pelas emoções - o sistema límbico.

Quando uma pessoa nasce com esses neurotransmissores naturalmente baixos, o sistema límbico e sua percepção das emoções ficam comprometidos, podendo causar a depressão. "A queda destes neurotransmissores no sistema límbico é a base bioquímica da doença", afirma o especialista. 

Fatores genéticos
"A genética tem forte influência no desenvolvimento da depressão", conta o psiquiatra Edson Hirata. Estudos mostram que se um dos pais tem depressão o risco do filho sofrer dessa doença é três vezes maior. "Se ambos os pais tem depressão, o risco do filho desenvolver depressão é de 75%", completa.

Isso acontece por conta de alguma alteração genética que torna a pessoa mais vulnerável a eventos estressantes, que causam uma queda dos níveis de serotonina. Ainda estão sendo desenvolvidas pesquisas para encontrar algum gene específico responsável pelo aparecimento da depressão. 

Mulheres sofrem mais
As mulheres têm o dobro de chance de vir a desenvolver o distúrbio, isso por conta da instabilidade hormonal a que estão sujeitas. Além disso, as mulheres estão mais sujeitas à ocorrência de eventos estressantes, como o parto. 

Atenção aos idosos
É fato que a idade não é um fator determinante para o aparecimento da depressão, porém, estudos comprovam que a incidência da doença é maior entre a população idosa. De acordo com o psiquiatra Edson Hirata, "o fato de idosos terem mais doenças físicas, usarem mais medicamentos e frequentemente ficarem mais isolados socialmente aumenta o risco de depressão nesta faixa etária".

Por isso, fique atento aos seus parentes com idade mais avançada, principalmente àqueles que moram sozinhos. 

Doenças crônicas
Vivenciar um estresse constante, sofrer com dores, debilitação ou incapacitação física, medo de morrer e alterações no estilo de vida são alguns dor problemas que um portador de doença crônica sofre. Quem não ficaria depressivo com tantas complicações?

"Além disso, alguns medicamentos usados para doenças crônicas, como o câncer, podem favorecer surgimento de sintomas da depressão", alerta o psiquiatra Edson Hirata.

Porém, se por um lado a doença crônica aumenta o risco de depressão, a depressão também aumenta o risco de doenças físicas. "Por exemplo, quem tem depressão corre o dobro do risco de desenvolver doença coronariana e infarto do miocárdio, em comparação com pessoas que nunca tiveram a doença".

Vale lembrar que o risco de mortalidade em pacientes com câncer ou doença cardíaca aumenta muito se o paciente desenvolve depressão. Por isso existe uma série de iniciativas em hospitais para tornar a estadia do paciente o mais agradável possível. 

Traumas
Situações traumatizantes como sequestros, abuso sexual e violência são pontos chave para o surgimento da depressão, principalmente em pessoas que tenham antecedentes familiares da doença.

"É importante apontar que pesquisas recentes mostraram que crianças vítimas de violência e abuso sexual têm risco aumentado de desenvolver depressão quando se tornam adultas", diz o psiquiatra Edson Hirata. Porém, vale lembrar que esse tipo de evento pode acontecer em qualquer momento da vida. Por isso é importante o acompanhamento médico na fase pós-traumática, a fim de que ele oriente a vítima e evite o desenvolvimento dessa patologia. 

Eventos estressantes
Qualquer tipo de evento estressante, seja bom ou ruim, pode desencadear depressão. Desde muita pressão no trabalho, até organizar um casamento, passando por problemas familiares, estresse com os estudos, divórcios e gravidez. Lembrando que nesses casos a incidência também é maior em pessoas que tenham parentes próximos com depressão.  

Medicamentos e seus efeitos colaterais
"Inúmeros medicamentos podem levar a depressão" afirma o psiquiatra Edson Hirata. De acordo com ele, merecem destaque os medicamentos para emagrecer como anfepramona, fenproporex e os derivados de anfetamina.

Por isto o médico deve perguntar sobre histórico de depressão da família ou qualquer outro fator de risco antes de receitar um medicamento com esse tipo de efeito colateral.

Abuso de álcool e outras drogas
O consumo de álcool e outras drogas como maconha ou cocaína são importantes gatilhos para depressão. De acordo com o psiquiatra Edson Hirata, essas drogas levam a uma sensação de euforia por conta descarga de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. Após algumas horas, quando o efeito das drogas diminui, nosso organismo sofre uma queda brusca dessas substâncias, o que explica porque a pessoa sente uma profunda tristeza após o uso de drogas.

"Além disso, usar essas drogas piora o quadro depressivo e a resposta ao tratamento da depressão", completa o psiquiatra.  


Fonte: Yahoo