O processo de colonização brasileira foi marcado por uma
série de interesses por parte dos europeus em conquistar a nova terra
descoberta por Cabral em 1500. As características étnicas e culturais do país
são fruto de uma miscelânea de todos os colonos e imigrantes que aqui
depositaram a esperança em dominar o “novo mundo”. Da mesma forma que essa migração gerou nossa cultura trouxe,
também, conseqüências negativas como a desigualdade social.
O Brasil é conhecido na comunidade internacional como o país
do “livre acesso”, porém esse título que por muito tempo nos favoreceu pode, na
atual conjuntura, atrapalhar o crescimento de uma nação que já possui
estratégias, por meio do Governo Federal, para melhorar a qualidade de vida e
retirar os brasileiros da linha de pobreza.
A
História do Brasil traz uma informação importante. A imigração de africanos
para trabalhar no país com mão de Obra barata ou de subsistência, em
substituição aos escravos que foram “emancipados” pela assinatura da Lei Áurea
em 13 de maio de 1888 (Abolição da Escravatura), associado ao crescimento da
migração da população do campo para a cidade, gerou um aglomerado de pessoas em
favelas que até nosso século é um desafio para os governantes. Esse
acontecimento foi crucial para que em 15 de novembro de 1889, mais de um ano
depois da Abolição, houvesse a proclamação da República.
O
aparecimento do fenômeno Favelas, da violência e os acontecimentos que geraram
mudanças no país como citadas acima, nos fazem refletir de uma forma que
devemos aprender com os erros do passado e elaborar leis que possibilitem mais
controle dos imigrantes no país, sob pena de não conseguirmos lidar com os já
conhecidos problemas internos e que serão agravados pelo aumento populacional
em decorrência da imigração.
Por Willen Moura
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